1. ARTIGO VANTINE NO ANUÁRIO NTCl
    INVENÇÕES – INOVAÇÕES – REVOLUÇÕES

Precisamos sempre ter em mente que a inteligência (exclusiva do ser humano) é um processo de evolução contínua, e geometricamente exponencial. Uma via­gem ao passado mostra que a curiosida­de virou ciência lá pelo século XII, milha­res de anos depois que o Homo erectus dominou o fogo e mudou seus hábitos alimentares. Talvez esta tenha sido a primeira “tecnologia disruptiva” da hu­manidade – estima-se há 400 mil anos. E de verdade, a primeira invenção que se­parou o “homem do macaco” (afirmação livre minha) foi a … “roda”, estima-se há 6 mil anos. Esta permitiu acelerar a ex­pansão territorial dando início aos povos que mais tarde tornariam os países.

Pronto! Vamos lá! Quantas invenções tiveram, e que de fato mudaram o rumo da humanidade? Muito mais de que a tal 1.0 (do vapor) dada como partida para chegar à revolução 4.0.

 

Aqui reside minha primeira reflexão: O que, de fato, é mais importante? As invenções ou suas consequências? Caso do vapor que mudou a forma de produzir e de transportar. Ou a energia elétrica (dada como 2.0), que mudou o habito da alimentação com a inovação das ge­ladeiras elétricas. Ou o ancestral telégrafo sem fio que revolucionou a comunicação. E por aí vai.

 

Assim, toda revolução da humanidade é resultado das inovações produzidas pelas invenções. Ponto!

 

  1. FUNDAMENTOS VERSUS INTERPRETAÇÕES

 

Historicamente, a ciência é oriunda das pesquisas aca­dêmicas. E isso ocorre desde a Idade Média na Europa, lembrando que os habitantes das Américas eram indí­genas e a distancia dos territórios asiáticos não permitia troca com as ciências milenares dos chineses e japone­ses. Claro, com a evolução industrial, “Pesquisa e Desen­volvimento” também passaram a ser missão das diferen­tes indústrias que, no século XX, de verdade colocaram a humanidade na plenitude do prazer: comer alimentos novos, viajar mais rápido e com conforto dos aviões; da saúde: amenizar seus males com medicamentos mo­dernos; e do convívio social até chegar à aldeia global padronizada com “usos e costumes” disseminados pela televisão a cabo graças ao genial (percebem que de tem­pos em tempos surge um gênio que muda o mundo?) Steve Jobs, que teve a ousadia de cruzar a tecnologia do celular com a tecnologia da internet, e nasceu o filho “Smartphone = iPhone”. A última inovação de verdade.

 

Ocorre que no paralelo das ciências acadêmicas, tam­bém surgiram inovações, especialmente na “Gestão e Administração”. Aqui surgiu de fato a “Logística Empre­sarial”, em 1986. Não é tão nova como muitos pregam, e nem tão simples como muitos falam.

 

Fundamento da Logística: “Logística é o processo de planejamento, operação e controle do fluxo e armaze­namento eficiente e econômico de matérias primas, ma­terial em processo e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem aos pontos de consumo para atender os requerimentos dos clientes” (Lambert, Stock, Vantine).

É importante entender esse fundamento para poder fa­lar em Logística 4.0, e saber diferenciar o que é tecnolo­gia primária da aplicada.

 

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