VIVENDO A LOGÍSTICA

UMA ÓTIMA IDÉIA QUE NÃO DEU CERTO

Por iniciativa do CIEAM – Centro das Indústrias do Estado do Amazonas em cooperação com a SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus, e do governo do Estado do Amazonas foi concebido e desenvolvido um projeto inovador de Logística para a Zona Franca de Manaus. Liderado pelo Dr. Ozias Monteiro, então superintendente da SUFRAMA, o projeto denominado CLAD tinha como principal objetivo adequar a infra-estrutura Logística das Indústrias do PIM – Plano Indrustrial de Manaus, o que incluía: – Implantação de uma rota com frequência regular de navegação ligando o Porto de Manaus ao Porto de Everglades nos EUA, – Implantação de uma rota de transporte aéreo de carga ligando Manaus ao aeroporto de Fort Lauderdale, USA; – Instalação de um centro de consolidação e distribuição internacional na zona primária do porto de Everglades.

Projeto foi desenvolvido e implementado, mas não deu certo! Por quê? Pela mais elementar, porém, essencial razão: A maioria das indústrias, que seriam as usuárias do CLAD, não firmaram contrato de adesão. E com isso perderam mais uma excelente oportunidade para competir com seus excelentes produtos no comércio internacional.

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PONTO DE VISTA

KPI’S – FERRAMENTA DE GESTÃO

Em meados da década de 80, as organizações começaram a se preocupar não só com sua produtividade, intensificando sua atenção na QUALIDADE TOTAL para suas atividades. Através desta questão surgiu a necessidade de medir e controlar seus processos de forma eficiente, com a intenção de melhorar a qualidade dos serviços e dar subsidio aos seus Gestores, Coordenadores e Supervisores as devidas ferramentas que os guiassem para tomada de decisões. Para filtragem destas informações, surgiu o conceito dos KPI’s(Key Performance Indicators) – métricas quantitativas que refletem a performance de uma organização na realização de seus objetivos e estratégias, que permitem uma visualização rápida e direta de atividades essenciais, que controladas e monitoradas, trouxessem ganhos de qualidade e produtividade para a operação em questão.

Anteriormente, como ainda não havia os processos de terceirização de atividades por parte das organizações, sendo praticamente tudo criado, desenvolvido e produzido internamente, os KPI’s eram tratados de forma ampla e nem sempre eficiente. Com o advento da terceirização de atividades que não são foco da empresa, o mercado se desenvolveu para os especialistas, como em transporte (Transportadoras), em Operações de Armazenagem e Distribuição (Operadores Logísticos), Serviços de Movimentação Interna (Intralogística), etc. Desta forma as empresas através dos KPI’s e de metas estabelecidas entre Contratante e Contratada, os chamados SLA’s (Service Level Agreements), as organizações puderam além de monitor e controlar atividades em cada uma de suas etapas produtivas, puderam inserir a cobrança direta pelos resultados atingidos através de contratos pré estabelecidos. Porém os que as empresas devem ter em mente é que deve-se verificar se o indicador realmente avalia o processo, através da relação dados de entrada x resultados, lembrando que somente o que é medido pode ser gerenciado e por outro lado, aquilo que não é medido, merece pouca ou nenhuma atenção.

Gilberto Moreira
VANTINE SOLUTIONS