VIVENDO A LOGÍSTICA

DISTRIBUIÇÃO URBANA – O VELHO DILEMA!!

Decidi voltar um pouco na nossa história vivencial da Logística para oferecer a oportunidade aos profissionais de logística, lerem a nossa LOGÍSTICA MODERNA edição março/abril-1996, que trata da criação do VUC – Veículo Urbano de Carga. Isto porque o tema é recorrente e vem gerando grandes polemicas que eu já previ naquela oportunidade quando criei e coordenei na ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, o CDU – COMITÊ DE DISTRIBUIÇÃO URBANA.

Já existiam evidencias da ampliação da conhecida ZMRC – Zona Máxima de Restrição de Circulação, hoje ampliada para um perímetro de 100 km2. E nesta semana a Prefeitura da cidade de São Paulo anunciou que mesmo com as medidasCONTRA os caminhões, a velocidade média de mobilidade cai em 16%. Eu sabia que isto iria ocorrer, e já escrevi inúmeros artigos e editoriais afirmando que O CAMINHÃO NÃO É O VILÃO. E neste ponto, apoio integralmente as diretrizes e declarações do Presidente do SETCESP – Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo, Francisco Pelucio, e vou mais além, A SECRETARIA DE TRANSPORTES DA CIDADE DE SÃO PAULO DEVERIA ENCOMENDAR A ESTE SINDICATO UM COMPLEXO ESTUDO DO ABASTECIMENTO URBANO porque como já disse à NTC & LOGÍSTICA há alguns anos “SEM CAMINHÃO O BRASIL PÁRA!”, e eu afirmo agora que“SEM ABASTECIMENTO SÃO PAULO NÃO FUNCIONA”.

Fica ai a nossa sugestão, que voce leia a matéria da Logística Moderna no link abaixo, bem como, leia a ampla matéria no site do Jornal O Estado de São Paulo.

https://vantine.com.br/revista/edicao36.html

www.estadao.com.br


PONTO DE VISTA

UMA LUZ NO GOVERNO

Não é só de más notícias que o âmbito político brasileiro vive. Na última segunda-feira, dia 29/06, foi anunciado pelo nosso ilustre Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para automóveis, eletrodomésticos e construção civil. Aparentemente, a medida apresenta-se como um eficiente combate anti-crise, pois apesar de reduzir arrecadação para produtos industrializados, a mesma é transferida para o aumento no recolhimento de ICMS, principal imposto estadual. Este acréscimo ocorre em função do aquecimento da demanda ocasionando maiores vendas no mercado. A pretensão do governo com a medida é evitar a desaceleração da economia para evitar os reflexos da crise econômica internacional. A retomada do consumo em outros países casada com a política tributária mantida pelo governo, pode trazer melhorias nos atuais níveis de emprego, uma vez que novos postos de trabalho podem surgir em função da produção elevada, assim como a não demissão de funcionários ligados aos setores que mais sofrem com a crise. O empresariado brasileiro que espera há anos diminuição da carga tributária e investimentos em infra-estrutura comemora a notícia e observa uma luz no fim do túnel, principalmente por não se tratar de um anúncio sem perspectivas como no caso do PAC, já intitulado de “PACDERME” por J.G. Vantine, presidente da Vantine Solutions. Basta agora que estes mesmos empresários repassem aos consumidores estes “ganhos” para que haja criação de valor para toda a sociedade afim de impulsionar a economia nacional, trazendo cada vez mais para a realidade as perspectivas de crescimento em tempos em que as principais potencias mundiais se perguntam quanto regredirão com a crise.

Gilberto Moreira
VANTINE SOLUTIONS

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