VIVENDO A LOGÍSTICA

LOGÍSTICA, A LÓGICA DO LUCRO

Na edição passada encerramos a história da criação do PBR, e espero que vocês tenham aproveitado tanto o crescimento profissional como para aplicação nas operações Logísticas.

Já em 1990 tratávamos a Logística dentro de uma visão sistêmica, ou para alguns, visão logística. Já falamos em edição passada, por exemplo, sobre o serviço ao Cliente, e o tema de hoje liga a Logística com o Lucro empresarial.

Ressentir-se que 1990 assumia Presidente Collor no auge HIPER INFLAÇÃO, em cujo ambiente nenhuma empresa brasileira tinha preocupação com CUSTO, pois a lucratividade estava integralmente discriminada para o ganhoFINANCEIRO oriundo de situação inflacionária.

Mesmo assim, eu já entendia, pelas minhas experiências internacionais, especialmente Europa, Japão que a Logística seria importante instrumento de custo como elemento de competitividade quando o Brasil saísse da hiper-inflação. É ISSO QUE ACONTECE HOJE.

Clique aqui e veja a matéria O ESTADO DE SÃO PAULO – 26-06-90

J.G. Vantine


PONTO DE VISTA

TRANSPORTE AÉREO DE CARGA SEM PLANO DE VOO

O nosso tema desta semana é direcionado para oTRANSPORTE AÉREO DE CARGA, um segmento que, nas estatísticas, representa muito pouco no volume nacional de movimentação de mercadoria de transporte, mas que é muito importante na integração de todos os modais.

Na minha opinião, principalmente tendo como exemplo a questão de política empresarial relacionada à VARIGLOG, em virtude da crise na VARIG, poderemos ter pela frente sérios problemas no transporte aéreo.

Por quê? Porque as companhias especificamente nacionais operam com aeronaves de idade avançada, acima de 25 anos, embora uma dessas empresas, recentemente aberta, tenha recebido dois DC8 com cerca de 25 anos, porém atualizados. No geral, porém, não temos uma área especifica e dedicada nas empresas, de forma que seus profissionais possam planejar uma logística nacional levando em conta a matriz e sua localização geográfica no país, fundamentalmente usando o transporte aéreo na complementação da sua distribuição. Na verdade, vejo que, com essa situação não resolvida da VARIGLOG e com as companhias nacionais possuindo aeronaves que necessitam de reposição ou remoção, poderemos ter pela frente sérios problemas com relação ao transporte de carga área nacional, a menos que, obviamente, haja uma revolução e se abram os céus brasileiros para as companhias internacionais, o que nós não queremos. De qualquer maneira, fica o alerta de que estamos hoje sem nenhum plano de vôo relacionado ao planejamento logístico de carga aérea no nosso país.

J.G.Vantine