VIVENDO A LOGÍSTICA

NASCE O LOGISPOINT

Durante o período em que fui Superintendente na General Motors do Brasil, participei do Clube da Âncora e do Clube da Asa, ambos informais, o primeiro reunindo profissionais ligados ao transporte marítimo e o segundo ao transporte aéreo. Mesmo já tendo criado a ASLOG, achava que fazia falta um espaço informal espelhado nessas duas agremiações. E aí criei o LOGISPOINT – O CLUBE DA LOGÍSTICA, configurado como um clube virtual sem diretoria, nem sede e associados fixos. Simplesmente um ponto de encontro mensal durante um almoço, acompanhado sempre de uma palestra, permitindo a integração dos profissionais e empresários, inclusive para formação de relacionamento e negócios. E assim foi que no dia 27/04/1994 no então Restaurante Baby Beef Paes Mendonça Morumbi, realizamos a Primeira Edição do LOGISPOINT, tendo como tema central NEGOCIAÇÃO DE FRETE EM URV, apresentado pelo Sr.Roberto Teixeira Netto, na oportunidade Diretor do Setcesp e da NTC.

Talvez a maioria não se lembre dessa sigla URV, mas foi a moeda de transição para implantação do Plano Real, único plano que deu certo. Assim como deu certo o LOGISPOINT.

Convite
Fotos
Police Logispoint

J.G. Vantine.

 


PONTO DE VISTA

LOGÍSTICA EM PERÍODO DE TENSÃO

Três grandes manchetes da semana, embora que independentes, possuem um único fio condutor. Vamos começar com o lado bom que é representado pelo leilão de sete lotes rodoviários num total de 2.600 km (dia 09/10), principalmente a Fernão Dias (São Paulo/Belo Horizonte), Regis Bittencourt (São Paulo/Curitiba) e a BR-101 (Divisa do Paraná com Santa Catarina até Santa Catarina com Rio Grande do Sul – tema tratado no meu último editorial). Sei que esse é um tema polêmico, pois ao mesmo tempo em que todos desejam melhores estradas, boa parte é contra o pagamento de pedágios.

Passemos para o lado preocupante: A produção de álcool avançando pela floresta Amazônica, mais especialmente no Acre, Pará e Roraima, até mesmo no Amazonas, na turística cidade de Presidente Figueiredo, o plantio de cana saciando a fome imoral e ilegal de investidores sem nenhuma preocupação com a proteção ambiental, e assistido de longe pelas autoridades regulamentadoras, fiscalizadoras e policiais (o incrível é que todos os jornais de televisão rotineiramente publicam com fotos e filmes e parece que todos aprenderam com nosso Presidente “ninguém vê”).

E por final, o lado decepcionante (será mesmo?). OPresidente Lula assumiu o comando do grupo (chamado de quadrilha pelo STF) para a “barganha” com os congressistas para aprovação do CPMF, pelo qual irá distribuir cargos responsáveis por 27% do PIB (aproximadamente R$680 bilhões) por ano. São cargos em empresas estatais, bancos públicos e fundos de pensão, como: Petrobrás, Eletrobrás, Previ, etc. Qual a leitura que um cidadão faz desta compra de votos? Independente de ser moral, lícito e legal, um direito dos governantes, mas fica a pergunta intrigante e inocente: Porque os políticos só aceitam trocas em cargos que manejam grandes verbas? Aliás, o primeiro cargo barganhado foi o da presidência do DNIT, diretamente ligado com a nossa infra-estrutura Logística.

J.G. Vantine.

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