VIVENDO A LOGÍSTICA

“Y2K E OS NOVOS PARADIGMAS”

No tradicional evento de confraternização realizado pelaVANTINE, o LOGISTRENDS, sempre realizado no mês de dezembro, pode contar na edição de 1998 com uma belíssima festa, que num cenário de fatos relevantes mundiais, bem como análises mercadológicas e políticas, apresentei as perspectivas e tendências da Logística para 1999 com o tema “Y2K e os Novos Paradigmas”.

Veja no link abaixo a apresentação e faça sua avaliação!

J.G.Vantine

Logistrends´98

 


PONTO DE VISTA

INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA

No último dia 29 de outubro, o Governo do Estado de São Paulo promoveu o Programa de Concessões Rodoviárias do estado de São Paulo. Totalizando aproximadamente 1.700 km o programa inclui as rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon Oeste e Leste, Ayrton Senna/Carvalho Pinto e Dom Pedro I.

Com investimentos previstos perto de R$8 milhões, as concessões vão possibilitar a duplicação de cerca de 370 km de vias, acrescidas de passarelas, trevos, faixas adicionais e acostamentos.

Ainda que num cenário de incerteza econômica, o resultado foi satisfatório. Na Raposo Tavares, compreendendo os municípios de Presidente Prudente, Marília, Assis e Bauru, o vencedor foi o Consórcio Invepar, propondo o valor deR$0,090525 por quilômetro, representando um deságio de aproximadamente 25% sobre a tarifa quilométrica atual.

Com proposição de R$0,064099 por quilômetro e um deságio de 46,7% o vencedor da Rodovia Marechal Rondon Oeste foi o Consórcio BR Vias SP. Já na Rodovia Marechal Rondon Leste quem levou vou o Consórcio Brasinfa com deságio de 22,08% em relação a atual tarifa quilométrica.

Formado pelas empresas Odebrecht Investimentos e Infra-estrutura e Odebrecht Engenharia e Construção, o Consórcio Integração Dom Pedro I foi o vencedor para os trechos darodovia Dom Pedro I, com proposição de R$0,101414 por quilômetro e um deságio de cerca de 16%.

Para Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto, o Consórcio Triunfo oferecendo um deságio perto de 60% e um valor deR$0,048560 por quilômetro foi o vencedor. O maior índice de deságio da licitação.

Existem duas visões para essa transferência de gestão de rodovias. A primeira é para os usuários, que, além da redução das tarifas de pedágios, ganharão uma estrutura viária de alto nível, uma vez que os corredores licitados deverão cumprir ainda a exigência de recuperação de pavimentos, sinalização, instalação de equipamentos de monitoração e serviços ao usuário, e complementando com investimento de instalação de telefones de emergência, base de Serviços de Auxílio ao Usuário, entre outros.

A segunda está relacionada com o desempenho do custo de transporte, que possivelmente poderá refletir no embarcador, bem como o comportamento da concessão nas rodovias competitivas, por exemplo, a Via Dutra tende a esvaziar com o altíssimo deságio da Ayrton Senna/Carvalho Pinto, será que essa migração foi prevista?

Silvia Nakashima

IMAGEM