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Em um grande projeto de terceirização, a Electrolux passou para a Tegma toda a gestão e operação do transporte de peças entre seus fornecedores e as fábricas localizadas em Curitiba e São Carlos. Além disso, a empresa também assumiu a gestão das embalagens que giram na cadeia, resultando em um projeto de alta complexidade e dinamismo.

O escopo do projeto tinha como objetivo principal contratar um operador logístico que pudesse atuar como intermediário entre os fornecedores e as fábricas, ou seja, movimentar todas as peças utilizadas pela Electrolux para a montagem de seus produtos, além de fazer a gestão das embalagens industriais utilizadas para transportar as peças.

Para resolver a situação, a Electrolux contratou a Vantine Consulting para preparar e gerenciar um BID para a contratação de um Operador Logístico. A partir de uma long list com 45 players, o processo de credenciamento e seleção passou por várias etapas de grande profundidade analítica, principalmente no que diz respeito a gestão, tecnologia, experiência e capacidade econômica e financeira. “Essa etapa foi importantíssima para atingir as mais habilitadas a participar do processo de alta complexidade e alto investimento. A partir de uma detalhada resquest for Proposal (RFP), foi analisado cada projeto técnico dos finalistas”, lembra José Geraldo Vantine, diretor geral da Consultoria Logística. Depois de muitas etapas de eliminação, os finalistas ainda tinham que preparar sua negociação. “O operador que ganhasse precisaria assumir todo o investimento em embalagens. Todos tiveram que apresentar projetos nesse sentido”, explica Vantine.

Ganhos no Processo

O projeto, que terminou de ser implantado este ano, gerou uma série de ganhos. Com a padronização de embalagens, foi possível eliminar o processo de reembalar insumos que chegavam em embalagens inadequadas. O repack era um processo que gerava uma despesa considerável na cadeia e também demandava uma área interna muito grande. Quando eliminamos isso, disponibilizamos a área física para absorver outros processos. Também houve redução de resíduo gerado no bordo de linha, porque antes o fornecedor usava embalagens de papelão e sacos plásticos, e essas não eram embalagens retornáveis.

Revista Tecnologística – Ano XXI – nº 246 – Setembro/Outubro/2016